Segundo o Gartner Group, cerca de 40% das empresas que sofrem um grave desastre ou uma longa descontinuidade não voltam a operar, e 33% das que voltam fecham em 2 anos. Sendo assim, as empresas buscam a cada dia se prepararem e se protegerem contra eventos imprevistos. Entender o quanto custa cada minuto de operação parada tem sido um desafio até mesmo para grandes organizações.
As organizações estão expostas a diversos riscos, que nem sempre é possível controlar, como greves, enchentes, falta de energia elétrica, pandemias (corona vírus, dengue, influenza etc), ataques terroristas e muitos outros eventos que podem vir a acontecer ou se repetir. O mundo cada vez mais globalizado, o dinamismo dos negócios e a competição mais acirrada, exigem das organizações respostas mais rápidas a qualquer tipo de evento que possa comprometer a continuidade do negócio.
Após o horrível ataque as Torres Gêmeas, nos EUA, em 2001, coordenados pelo grupo terrorista Al-Qaeda, que jogou dois aviões contra as torres mantando quase 3 mil pessoas, fez com que as organizações imediatamente considerassem como elas poderiam sobreviver em circunstâncias equivalentes.
Em maio de 2017, o ataque do ransomware WannaCry que infectou mais de 230.000 sistemas, explorando uma falha do sistema operacional Windows (EternalBlue), acendeu novamente a luz sobre a continuidade do negócio. Diversas organizações pararam como Telefónica, Renault, o serviço nacional de saúde britânico, empresas de transportes, organizações governamentais, bancos e universidades, causando uma preocupação mundial sobre a segurança de sistemas e as proporções de um grande ataque as infraestruturas de informação.
Diante deste cenário, as organizações devem pensar na continuidade do negócio de forma a:
Figura 1: Atentado as Torres Gêmeas
Fonte: ANSA / Ansa – Brasil
A evolução do processo de continuidade de negócios é contínua e acompanha a evolução do negócio da organização, com aumento da complexidade e de novas tecnologias (figura 2). Como o mundo dos negócios mais dinâmico e as constantes inovações tecnológicas, o processo de continuidade de negócios é fator de sucesso para diversas organizações, principalmente para aquelas que operam 24 horas, 7 dias na semana e 365 dias no ano (como o comércio eletrônico).
Figura 2: Evolução da Continuidade do Negócio
Fonte: Guindani (2008)
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